O Mundo Original




sábado, abril 30, 2005

Futebol (ainda...)

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Eu sei que muitos (especialmente os não benfiquistas, leia-se o anhas) queriam tornar o futebol num assunto tabu para este blog... No entanto gostava, primeiro que tudo, de dar os parabéns ao José Mourinho por, mais uma vez, demonstrar o grande treinador que é, ganhando, pelo terceiro ano consecutivo, um campeonato nacional, desta vez com o Chelsea que já não era campeão à 50 anos... Mesmo para aqueles que, como eu, não gostam do seu estilo e o acham arrogante, é impossível não reconhecer o seu mérito e capacidade de trabalho e admitir o facto que, de facto (perdoem-me a redundância), é o melhor treinador do mundo na actualidade...
Em segundo lugar, não podia também deixar de registar aqui a minha felicidade por mais uma vitória do Benfica nesta caminhada final da SuperLiga, ainda por cima com o nosso adorado Simão Sabrosa a voltar aos golos após 15 jornadas... Já só faltam 3 jogos, não há que vacilar agora... FORÇA BENFICA!!! (Não me apetece falar das acusações de que estamos a ser levados ao colo e etc., apenas um facto irrefutável... O Benfica é a equipa menos inconstante neste inconstante campeonato!)
P.S. Amanhã lá estarei algures em parte incerta a apoiar o Sporting Clube de (adivinhem lá!) Braga!!!


sexta-feira, abril 29, 2005

Firefox

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O browser de código livre Mozilla Firefox celebrou ontem o seu download número 50.000.000! Um valor fenomenal se tivermos em conta que luta contra o comodismo de todos os que já têm o Internet Explorer instalado no seu computador e não estão interessados em mudar e também o facto de que, sendo de código livre, a única publicidade paga que alguma vez tiveram foi um anúncio de página central no New York Times no dia de lançamento da versão 1.0 apoiado por todos aqueles que utilizam o programa.


Uma pequena história

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Tudo começou numa conversa de Messenger com o Daniel (DanielRF), há um mês e meio atrás. Ele propôs-me a criação de um blog conjunto onde falássemos de livros, de filmes, de música, jogos, etc., mencionando também como possível colaborador o Hugo (Mobes). Passadas duas semanas e algumas discussões no Messenger sobre o nome, muita pesquisa e várias tentativas frustradas de nos registarmos no blogger surgiu o nome o Mundo Original, pelo qual nos apaixonámos logo... Como eram férias da páscoa, eu e o Daniel entrámos logo mas o Mobes levou mais uns dias porque, ao contrário de nós, não está constantemente ligado à Internet. O blog começou por ser apenas isso mesmo, um blog onde nós relatávamos as nossas experiências ao ler um livro, ao ver um filme, ao ouvir um CD ou uma música, ao jogar um jogo... Mais tarde começou a descarrilar, primeiro para o futebol (o nosso ópio), depois para todas as outras experiências da vida. Um dia, o Daniel lembrou-se que 4 são sempre melhores que 3 e apareceu o Bruno (anhas) que durou algum tempo a resolver-se a atirar-se de cabeça neste projecto (quem o conhece sabe que tudo com ele dura o seu tempo, gosta de mastigar bem todas as suas decisões para não correr o risco de se engasgar com elas...), e, mais tarde (apesar de ter entrado mais cedo oficialmente), a Marina (mina) que ainda não nos deixou um bocado também das suas experiências. Foi assim que o Mundo Original viveu este primeiro mês, chegando ao ponto onde está hoje em que até textos lamechas como este aqui aparecem publicados. A única coisa que todos temos em comum é fazermos parte da bela faculdade de Campolide, e sermos (pelo menos em certa medida) economistas, para além de que até há 1 semana atrás, éramos todos bons chefes de família (sem família para chefiar)...



Os Chemical Brothers surpreendem-nos neste seu último album com um conjunto de títulos muito melodiosos e que dá prazer ouvir em qualquer lado... Para os maiores fãs dos Chemical, este CD é capaz de ser uma desilusão porque o estilo de música é completamente diferente, mais calmo e muito mais fácil de ouvir. No entanto, para aqueles, como eu, não gostavam dos antigos Chemical Brothers, este CD é, sem dúvida, uma agradável surpresa para o ouvido.


Mundo Original

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O Mundo Original completou, há dois dias, um mês de vida... Um mês cheio de actividade por parte dos nossos bloggers e com pouco mais de 300 visitas (é pouco, nós sabemos mas é sempre um bom ínicio)... Em jeito de comemoração não planeada convidámos mais dois bloggers para a nossa equipa, o anhas e a marina (mina), e resolvemos alterar o layout deste nosso blog. Espero que gostem todos deste novo visual mas, como sempre, estamos abertos a comentários de todo o tipo... Já agora, resolvemos também incluir links aqui para outros sítios que nós gostamos... Tal como tudo aqui neste blog, cada link representa só o gosto de quem o adicionou e não do Mundo Original como um todo, mas pronto... Depois de 2 dias de inactividade do blog resolvi escrever para aqui este texto gigante e já agora desejar a todos nós os parabéns por este primeiro mês de vida bloggística.


quarta-feira, abril 27, 2005

Onde se fala de Futebol (ainda)

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Desde já agradeço o apoio que os lampiões deste blog oferecem ao Sporting para a sua luta na Taça UEFA, especialmente por ser um apoio totalmente desinteressado, ou não… Aproveito, como lagarto, para prestar a minha homenagem à campanha do clube na UEFA e para exprimir o meu desejo de ver o Clube jogar no Alvalade XXI a 18 de Maio, até porque a oportunidade de ganhar troféus internacionais em três anos consecutivos seria história para o futebol português. Quanto à Superliga… não me vou pronunciar – no final logo veremos quem foi a equipa menos má (se ganharmos a UEFA até nem me importo que os meus colegas de blog possam saciar a fome, que aliás já não é fome, é mesmo subnutrição!).

Mas nem só de momentos bons se faz o quotidiano do futebol tuga. Não posso deixar de referir isto: ao reassumir a presidência da Liga de Clubes, Valentim Loureiro afirmou que ninguém tinha legitimidade para o substituir em funções durante a sua ausência. Isto levanta quatro grandes questões: Será que, sem nós sabermos, o Major tem um cargo vitalício neste organismo? Será que durante um ano inteiro não existiram tarefas para serem executadas por alguém com as funções de presidente? Será que a grande conclusão que o Major retirou em todo este ano sabático foi a da sua total inutilidade para o futebol nacional? Sofrerá este personagem de alguma Doença da Função Pública para ainda voltar, calmamente, às suas antigas funções (ou ausência delas)?

Com isto, espero arrumar por uns bons tempos os meus comentários sofre futebol (sim, é demasiado doloroso ter que pensar em certas e determinadas situações… e tal).


terça-feira, abril 26, 2005

Casa da Música

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Foi recentemente inaugurada a Casa da Música no Porto... Uma obra de arte em termos arquitectónicos e acústicos, dizem os que tiveram o previlégio de lá ir e em termos de gestão dos dinheiros públicos... (aquele orçamento e respectiva realização deveria ser exposto num museu...)
P.S. Daniel, com 6 posts num dia acho q bati o teu record... Isto de escrever sobre tudo e sobre nada tem que se lhe diga...


Sporting

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Quinta-feira, lá estaremos todos nós mais uma vez a apoiar o Sporting para ganhar uns pontitos para Portugal... E alguns, como eu, com a esperança que dêem tudo por tudo contra este AZ Alkmaar para que no Dia dos Trabalhadores estejam todos partidos e tenham mais um daqueles jogos estilo Académica!


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Obrigado ao F.C. Porto por permitirem ao Sporting e ao Braga um lugar na liga dos Campeões! Posted by Hello


The Interpreter (2005)

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Nicole Kidman é Silvia Broone, uma jovem intérprete no edifício das Nações Unidas oriunda de um país africano sob ditadura, Mutabe. Um dia, quando volta ao escritório para buscar um saco que lá tinha deixado após uma ameaça que obrigou à evacuação do edíficio das Nações Unidas, Silvia ouve vozes a conspirar para assasinar o líder tirano do seu país, Edmund Zuwanie, em plena Assembleia Geral da ONU, onde vai tentar defender-se de acusações de genocídio e de pretensões de o levar ao Tribunal Penal Internacional. Um filme que promete muita acção ao ínicio mas acaba por não cumprir essa promessa, mas que acaba por ser um pouco parado, apesar de um relativamente bom argumento, que nos vai, aos poucos, revelando uma história cheia de intrigas. O melhor do filme, curiosamente, acaba por ser as muito boas interpretações de Nicole Kidman e Sean Penn, no papel de agente dos Serviços Secretos que ficou encarregue de averiguar a credibilidade da ameaça e de garantir a segurança da viagem de Mutabe aos E.U.A., e também o facto de Sydeny Pollack ter sido o primeiro realizador com autorização para filmar no interior do edíficio da ONU em New York.


Mystic River (2003)

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O primeiro grande sucesso e o primeiro óscar para Clint Eastwood na realização, este filme retrata a história de três amigos de infância que se voltam a encontrar muitos anos mais tarde através de um crime em que Jimmy (Sean Penn) é o pai da vítima, Sean (Kevin Bacon) o detective encarregado pela investigação e David (Tim Robbins) a principal suspeita. Os três jovens acabam por lembrar-se um momento trágico no passado quando se encontraram pela última vez, quando David foi raptado por dois senhores que se fizeram passar por polícias. Tal como acontece com os seus amigos, a inocência de David, que ao ínicio nos parece um dado adquirido, vai começando a parecer cada vez mais improvável. Um grande filme que conta com uma excelente actuação destas três personagens e ainda de muitos outros actores secundários, que acabou por valer a Clint e à sua equipa uma boa carrada de óscares... Vale a pena ver... E eu continuo com esta coisa dos filmes já fora de cinema...
P.S. Num registo completamente à parte, bem-vindo anhas e é claro que, como tu sabes, o post de ontem era na brincadeira...


Entrada em cena

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Bom dia a todos.

Como disse o pauloabx, o Mundo Original cedeu às pressões das hostes sportinguistas e admitiu um leão (ou um lagarto, se quiserem) para fazer o contraponto aos devaneios benfiquísticos. A verdade é que este blog necessitava de um sportinguista para reforçar a sua credibilidade, sentido estético e espírito crítico. Assim, a Team inicial d’O Mundo Original lançou-se ao mercado à procura de alguém com o perfil adequado a tão ponderosa missão. Felizmente para este blogger, não encontraram ninguém e tiveram que recorrer a este velho amigo, que não promete nem uma razoável capacidade crítica, nem pensamentos alinhados ou reflexões sábias, mas que é um leão dos sete costados.

O que poderão esperar deste novo blogger: desabafos de um noctívago, posts vingativos (contra a sociedade ou contra alguém em particular) críticas incoerentes, agressões a instituições respeitadas e aperfeiçoadas pelo Tempo, assim como comentários incoerentes sobre a actualidade de hoje ou até de outrora. Tudo isto numa participação que se verá por diversas vezes confrontada com a escassez de tempo para teclar irracionalidades, factor pelo qual imploro, desde já, desculpa (e procuro a redenção através de um 1º post com tantos caracteres…).


Isto 'tá mal!

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Finalmente cedemos às pressões do Dias da Cunha e aceitámos ter aqui um blogger sportinguista... é o dinheiro a falar mais alto... e ainda fala o Dias das ligações perigosas! É a m***a do sistema!


anhas

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Boas vindas!


segunda-feira, abril 25, 2005

Mantorras Alimenta o Sonho

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Estoril 1 - S.L. Benfica 2


domingo, abril 24, 2005

RTP e a sua greve

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Acabei mesmo agora de ver um documentário sobre o Einstein na RTP. Acaba por vir em bom momento porque no dia 21 fez 50 anos da sua morte. O documentário estaria planeado, ou será que veio na sequência da greve de uma semana na RTP? E a questão pertinente é esta: não há lá vontade no pessoal na TVI de fazerem uma greve?




"Color has taken possession of me; no longer do I have to chase after it, I know that it has hold of me forever. That is the significance of this blessed moment. Color and I are one. I am a painter." 1914


Paul Klee: Embrace (1939)

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"Art does not reproduce the visible, it makes visible" 1935


Will Holland aka Quantic

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Ninguém acredita, mas eu ando doido com Quantic. Vale a pena passar no seu site apenas para perceber que vai demorar muito tempo a passar aqui pelo nosso Portugal. Em vez de fazer o clássico comentário a um álbum, decidi desta vez fazer a critica aos 3. O primeiro deles de seu nome The 5th Exotic. Tinha o Will Holland a minha tenra idade de 22 anos quando o lançou em 2001. O tema de abertura tem o mesmo titulo do álbum e a mim toca-me cá. Parece uma versão dub do Smells like teen spirit dos Nirvana..Uma energia.. Ou então só me parece a mim. O álbum no seu geral é um bom álbum, com grandes pianadas (“Time is the Enemy”) ou então de volta dos tons mais vocais e sempre persuasores do bom olho que que Will Holland tem na sua produção.

Segundo álbum: Apricot Morning 2002. Um álbum cheio de breakbeats, mais Trip hop do que outra coisa. Para os leigos (diria o mourinho) mais do género Massive Attack. Este álbum depois da primeira faixa (tb Apricot Morning) relaxa um pouco mais, muito mais Jazzy, ou como eu gosto de pensar, mais Future Jazz. É um álbum bem distinto do primeiro, e que se caracteriza muito pela evolução do Quantic a nível de qualidades de mistura e daqueles aspectos técnicos que fazem a música mais ou menos agradável, depende do ouvido. O meu disse-me que não é tão bom como o primeiro.

Terceiro e último: Mishaps Happening 2004. Boom... Quantic chegou a todo o lado, chega onde Kruder & Dorfmeister ou os Jazzanova andam. O álbum é excelente, muito focado no Future Jazz. É o que ele faz melhor. Grandes vozes, principalmente nos temas mais conhecidos Mishaps Happening e no Prelude to Happening. Descobri, através de uma pesquisa na net que eu gosto é da voz da menina Alice Russell. Este álbum já passa com insistência no Grande Sofá da Antena 3 (2ª-6ª: Meia noite, uma da manhã) Este álbum é imperdivel mesmo para quem não gosta muito de Downtempo. Para além do Will Holland ter aperfeiçoado ainda mais a técnica, parece que todos os temas são diferentes, mas que se unem por algo inexplicável. É digno de se ouvir, mas penso que deverão encará-lo, antes de mais, como um disco de música electrónica. Mas não deixem de ouvir.



Titulo um pouco estranho hein? Este livro é muito bom. Aconselho-o a todos os que queiram ficar a perceber como se forma esta dita modernidade em literatura portuguesa. Não custa nada um saltinho ao site da caminho. A história é muito boa, e foi na sequência da sua publicação que Mário de Carvalho ganhou o prémio Pen Club (2003). Aconselho o livro a todo o universo excepto: Pessoas que detestam histórias cruzadas (poucas suponho, dado o share das telenovelas); Pessoas que abominam ter que ler um livro sem perceber todos os pormenores (julgo que nem o autor os chegou a perceber, mas no entanto são poucas as situações); Pessoas que detestam as famosas palavras de sete e quinhentos (e acreditem que não é fácil entender o sentido de algumas sem ter que ir ao dicionário). Se és do grupo de pessoas que não tem um ódio especial por alguma coisa mencionada, lê o livro. Jovem… Tu ainda és novo, arrisca jovem. O que custa pegar num livro ainda por cima brochado (ver o site…) (sim, eu queria meter esta palavra aqui e não sabia bem como, mas consegui=).

Espero que todos ajudem a literatura portuguesa e que variem um pouco, porque o Lobo Antunes e o Saramago pertencem uma classe superior à média, mas isso não significa que deixemos outros autores contemporâneos (e com esta palavra quero dizer não obrigatórios por disciplinas como Português) de fora das nossas vidas. Porque afinal de contas são eles que escrevem sobre nós, sobre o homem moderno. Boas leituras.


White Noise (2005)

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Ontem, na loucura das loucuras, vi um filme. Este filme
Eu acho, não tenho a certeza, mas também não me interessa muito, ainda não foi lançado cá em Portugal, mas... Vamos lá então ver o que se passa. O filme não me atraiu assim muito. Terror psicológico do género, não estamos sozinhos, está sempre algo e alguém muito acima de nós que nos controla... Não é o meu filme ideal, mas tenho a certeza que muita gente gosta. Michael Keaton, sempre em boa forma, com uma boa interpretação. O mote do filme é baseado no facto de alguém interpretar o White Noise (que é o barulhinho que ouvimos quando tocamos uma k7 em branco) tal como a estática da televisão, ou granulado, ou os pontinhos todos malucos. Eles dizem que conseguem lá ver vultos e que esses vultos são os mortos a tentar comunicar connosco. Epá, vocês podem ver o filme e depois explicam-me o sentido de isso tudo, ok? Quem chegou a ler este post até este ponto e mesmo assim queira ir ver o filme, sofre de dois de quatro sintomas: Não acredita em nada do que eu digo; Gosta mesmo de filmes de terror psicológico; Tem juizo e poupa 4€; Pede-me o filme emprestado. Escolham...


sábado, abril 23, 2005

José Mourinho

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Fiquei a saber agora que José Mourinho entra numa publicidade da American Express... Vejam aqui. Muito bom!


Be Cool (2005)

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Bom, para começar pelos pontos fortes do filme, há que aplaudir a re-união de John Travolta e Uma Thurman num filme com dança à mistura 11 anos após o grande Pulp Fiction do grande Tarantino (parafraseando um anúncio de cerveja, provavelmente o melhor realizador do mundo). O grande problema do filme é que os seus pontos fortes se esgotam aqui e no seu espectacular elenco, com a participação de nomes sonantes como Danny DeVito, Vince Vaughn, Steven Tyler e os seus Aerosmith, os Black Eyed Peas etc., etc.
De resto o filme, uma paródia ao mundo da música, onde o protagonista, Chili Palmer (Travolta), farto da indústria filmatográfica resolve apostar na indústria da música com uma rapariga que ouve cantar num bar, Linda Moon (Christina Milian). Uma tentativa, na minha opinião frustrada, de fazer um filme a la Tarantino, onde vários enredos se acabam por cruzar todos numa história à partida sem nexo, o filme acaba por se tornar demasiado maçudo e por perder a graça, devido a esta tentativa, demasiado vincada, de tentar re-fazer um clássico como "Pulp Fiction". Para aqueles que estão na dúvida, aconselho que revejam o original com um brilhante John Travolta e uma bela Uma Thurman e que também faz sorrir o nosso patriotismo devido à participação de Maria de Medeiros...


sexta-feira, abril 22, 2005

IMDB

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Gostava de fazer aqui um elogio a este grande site da Internet Movie Database que permite recolher informação sobre praticamente todos os filmes do mundo, incluindo Branca de Neve, de João César Monteiro. O site onde eu vou sempre para me lembrar dos nomes dos actores dos filmes que vejo... (a minha memória para nomes de actores e cantores não é, definitivamente, a melhor...)


Bem-vinda

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Gostar de dar as boas vindas à mina que vem dar um toque feminino a este blog... ficamos todos à espera do teu primeiro texto com grande ansiedade...


quarta-feira, abril 20, 2005

Memento (2000)

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Site
Mais um regresso ao passado nos filmes, desta vez devido a uma promoção do DN do ano passado e à excelente campanha de venda dos filmes ex-aluguer da Blockbuster.
Neste filme, Guy Pearce é Leonard Shelby, um homem que sofre de um grave problema de perda de memória de curto-prazo. De facto, desde que sofreu um grave acidente (há quanto tempo?), Leonard não consegue gravar qualquer tipo de memória... Leonard aprende a viver com a sua condição, recorrendo à ajuda de vários auxiliares de memória (fotos, tatuagens, etc.) e da habituação através do condicionamento. Leonard procura vingança pelo homem responsavél pela sua condição, que também matou(?) e violou a sua mulher, na noite do tal acidente em sua casa, última memória que Leonard conserva. Todo o filme é visto como a vida de Shelby, uma vida a andar para trás... Sabemos sempre o que se vai passar mas nunca percebemos o que já se passou até então... Ao longo do filme, vamos-nos apercebendo das muitas pessoas que se aproveitam de Leonard e do seu problema peculiar... Um daqueles filmes em que qualquer pormenor que deixemos escapar pode ser a chave para todo o enigma... Um espectacular filme de Christopher Nolan, que conta com uma muito boa actuação de Guy Pearce. Vale a pena ver e rever...
Um filme que figura certamente entre o meu top 10.


segunda-feira, abril 18, 2005

Força Moreira de Cónegos!

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Como, por enquanto, somos todos do Glorioso, penso que ninguém ficará chateado se eu afirmar que hoje o Mundo Original está pelo Moreirense!!!


Bridget Jones Diary (2001)

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Site (do novo filme)
Renée Zellwegger é Bridget Jones, uma trintona solteira que decide melhorar a sua vida, arranjar um marido e começar a escrever um diário, nesta comédia romântica de Sharon Maguire, baseada no romance homónimo de Helen Fielding. Uma comédia bem conseguida acerca da trintona frustrada a quem todos tentam arranjar um par mas parece ir parar sempre aos pares errados. Momentos de comédia bem conseguidos, este filme é claramente feito para raparigas e senhoras... por isso não sou eu o melhor comentador... Já agora, já devem ter reparado que o filme é um bocado antigo mas passou ontem na SIC (às belas hora a que os canais privados já nos habituaram...) e, como não havia melhor alternativa pus-me a vê-lo...


The Da Vinci Code

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Já milhares de textos e milhões de palavras foram escritas acerca desta obra de Dan Brown. Quase sempre num tom incendiado, ninguém consegue ficar indiferente ao livro. Uns porque, sendo católicos ou cristãos, se sentem insultados pelo ataque descarado às suas crenças, outros, exaltados pelos ataques da igreja católica ao livro... O livro junta os ingredientes perfeitos para um best-seller: um misterioso assasínio, um mistério sobre a história da Igreja (toda a gente adora uma pequena conspiração...) com uma pequena dose de amor (nunca em demasia para não ser + 1 livro de amor...). Dan Brown é capaz de contar muito bem uma boa história que nos vai deixando sempre agarrados ao livro e isso é um grande ponto forte deste... Acerca da polémica sobre a verdade ou não das revelações do livro, vou ficar isento, mas uma simples pesquisa no google permite-nos ver os vários lados da questão... agora cabe a cada um decidir que lado tomar... Um ponto em que me junto às críticas é que Dan Brown foi um bocadinho cobarde no final ao acabar a história perdoando todos os maus da fita, tornando-os em coitadinhos utilizados por um homem maquiavélico...


domingo, abril 10, 2005

Mostra de Curtas-Metragens

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Fui, esta quarta-feira, a uma pequena mostra de uma hora com 8 curtas-metragens (5 internacionais e 3 portuguesas) organizada pela Future Shorts no Jazz Café do Chapitô, na Costa do Castelo. Curtas metragens de grande qualidade, especialmente uma australiana sobre um aleijado a tentar fugir de um hospital, muito boa, Ward 13, uma outra, sueca, "Music for One Apartment and Six Drummers", de música feita com os vários instrumentos musicais que todos temos em casa (portas, facas, interruptores, etc.) e ainda uma, belga, "Réveil", sobre o acordar... Em relação às portuguesas penso que, neste evento, infelizmente, deixaram muito a desejar... Nada comparável com a grande "A Suspeita"...
Um grande evento que vale a pena repetir...


sexta-feira, abril 08, 2005

Para aliviar a tensão

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Um joguinho para aliviar o stress. Gostei principalmente dos gajos na barreira, french dudes com baguettes. Chama-se Free Kick Challenge e é em flash e está exactamente aqui


quinta-feira, abril 07, 2005

Exposição fotográfica «Não há longe nem distância» de Pedro Mota

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Na livraria Ler Devagar, uma espectacular exposição de Pedro Mota de instantâneos tirados a várias nas suas voltas pelo mundo... Para quem gosta de fotografia e mesmo para quem não gosta... podia escrever um mar de palavras para descrever esta exposição mas acho que vão sempre ficar a perder a essência se não forem lá...
simplesmente espectacular...
Se quiserem uma opinião mais completa, leiam aqui.


Closer (2004)

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Jude Law, Natalie Portman, Julia Roberts e Clive Owen são os protagonistas neste drama de amor, realizado por Mike Nichols, sobre um homem que não consegue parar de se apaixonar. Um grande enredo de traições e mentiras que nos deixa completamente perdidos no filme e sem saber em quem confiar... Um filme impróprio para puristas, já que choca bastante mas que, na minha humilde opinião, dispõe de um bom argumento e de excelentes actuações in extremis de Jude Law, como já nos habituou, e Natalie Portman, que até então não conhecia...


quarta-feira, abril 06, 2005

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Munch, Edvard: The Scream (or The Cry)1893; Nasjonalgalleriet, Oslo (ou então foi roubado)


terça-feira, abril 05, 2005

The Life Aquatic with Steve Zissou (2004)

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Este filme, que por cá está nos cinemas com o nome "Um peixe fora de água"(???), é a última comédia de Wes Anderson com a participação de Bill Murray. Este filme, que foi feito em homenagem a Jacques-Yves Cousteau, que morreu há 8 anos atrás, e às suas séries sobre a vida aquática, conta a história do capitão Steve Zissou (Bill Murray), um oceanógrafo, que resolve partir numa aventura para matar o tubarão que supostamente matou o seu antigo braço direito na realização do programa. Para fazer isso vai contar com a sua estranha equipa que conta com a sua mulher (Anjelica Huston), um rapaz que poderá ou não ser o seu filho (Owen Wilson), uma jornalista (Cate Blanchett) e uma personagem que passa o filme todo a cantar intrepretada pelo brasileiro Seu Jorge. Um filme daqueles em que nos rimos do príncipio ao fim, ao bom estilo do non-sense britânico e que vale a pena ver para levantar a boa disposição.
O soundtrack está também espectacular com vários covers das músias do grande David Bowie, cantadas em português (do brasil) por Seu Jorge. O filme valeria a pena nem que fosse só para ouvir estas músicas...
Desculpem estragar-vos um bocado da surpresa, mas não se levantem do filme logo que as letras começarem a passar porque o realizador deixou muitas surpresas para aqueles que ficam no cinema mesmo até o fim...


U2 - Where the Streets Have No Name

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I want to run
I want to hide
I want to tear down the walls
That hold me inside
I want to reach out
And touch the flame
Where the streets have no name

I want to feel, sunlight on my face
See that dust cloud disappear without a trace
I want to take shelter from the poison rain
Where the streets have no name

Where the streets have no name
Where the streets have no name
We’re still building
Then burning down love, burning down love
And when I go there
I go there with you...
(it’s all I can do)

The cities a flood
And our love turns to rust
We’re beaten and blown by the wind
Trampled into dust
I’ll show you a place
High on ta desert plain
Where the streets have no name

Where the streets have no name
Where the streets have no name
Still building
Then burning down love
Burning down love
And when I go there
I go there with you
(it’s all I can do)

Tou apenas a seguir os meus colegas bloguistas (não confundir o g com um q) que resolveram postar letras hoje...


segunda-feira, abril 04, 2005

Pearl Jam - Indifference

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i will light the match this mornin', so i won't be alone
watch as she lies silent, for soon light will be gone
i will stand arms outstretched, pretend i'm free to roam
i will make my way, through, one more day in hell...
how much difference does it make
how much difference does it make...
i will hold the candle till it burns up my arm
i'll keep takin' punches until their will grows tired
i will stare the sun down until my eyes go blind
hey i won't change direction, and i won't change my mind
how much difference does it make
how much difference does it make..
how much difference...
i'll swallow poison, until i grow immune
i will scream my lungs out till it fills this room
how much difference
how much difference
how much difference does it make
how much difference does it make



Her green plastic watering can
For her fake Chinese rubber plant
In the fake plastic earth
That she bought from a rubber man
In a town full of rubber plans
To get rid of itself

It wears her out, it wears her out
It wears her out, it wears her out

She lives with a broken man
A cracked polystyrene man
Who just crumbles and burns
He used to do surgery
For girls in the eighties
But gravity always wins

It wears her out, it wears her out
It wears her out, it wears her out

She looks like the real thing
She tastes like the real thing
My fake plastic love
But I can't help the feeling
I could blow through the ceiling
If I just turn and run

It wears her out, it wears her out
It wears her out, it wears her out

If I could be who you wanted
If I could be who you wanted all the time


sábado, abril 02, 2005

The Merchant of Venice (2004)

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Estamos em Veneza em 1596, uma cidade onde, apesar de ser uma das mais livres e poderosas da Europa, também se denota uma clara discriminação contra os judeus. De facto, eles são obrigados a viver numa parte separada da cidade fechada por muralhas, o ghetto. À noite, têm que recolher para o ghetto, sendo as portas trancadas e guardadas por fora por cristãos. Sempre que saiem do ghetto, os judeus eram obrigados a usar um chapéu vermelho para que sejam facilmente identificáveis, sendo várias vezes alvo da escórnia do resto da população. Shylock (Al Pacino) é um prestamista judeu, uma profissão que era considerada impura pelos cristãos e proibida pela sua religião, sendo, por isso, a única aberta aos judeus. Bassano (Joseph Fiennes), um jovem pródigo que precisa de dinheiro para pedir em casamento princesa de Belmonte (Lynn Collins), herdeira de uma grande fortuna, por quem se apaixonou recorre ao seu amigo de longa data Antonio (Jeremy Irons), mercador veneziano cristão, uma das personagens mais bem creditadas da cidade, mas que está de momento sem dinheiro algum e com problemas nos seus barcos que navegam pelo mundo. Bassano decide recorrer a Shylock para lhe pedir um empréstimo, aproveitando os bons créditos de Antonio para servir de fiador. Shylock aceita emprestar o dinheiro mas, como sabe que Antonio tem tido problemas financeiros ultimamente, fá-lo sobre a condição de que Antonio assine um contrato em que se compromete a dar uma libra da sua própria carne, caso o pagamento não seja feito a tempo. Nessa mesma noite, a filha de Shylock foge de casa para se casar com um cristão, aumentando a raiva que Shylock sente contra os cristãos.
Um filme muito bem feito com um argumento espectacular (não fosse ele baseado numa orbra do grande William Shakespeare) e que vale a pena ver e estar atento às falas, em verso, do actor. Apesar do inglês ser arcaico, dá para se perceber bem e, se não tiver problemas com o inglês, evite olhar para as legendas porque dão cabo da beleza do inglês shakesperiano. A actuação de Al Pacino é quase perfeita num papel que lhe está feito à medida... No meio do filme nota-se algum anti-semitismo de Shakespeare na personagem de Shylock, quando põe o dinheiro à frente da própria filha... No entanto, num monólogo em que Shylock descarrega toda a sua raiva pela forma como é discriminado pelo simples facto de ser judeu, parece notar-se justamente o contrário... Bem, não vou dizer muito mais, mas apenas que gostei bastante deste filme e que vale a pena as duas horas e tal que demora... Vá, o que estão à espera para ir ao cinema comprar o bilhete?



Site Oficial(Este site é o site oficial da ThinkFilm produtora do filme)
Estamos em 1974, nos E.U.A. com a guerra do Vietnam a decorrer em plano de fundo e com Richard Nixon acabado de ser re-eleito para um segundo mandato com a repetição da promessa de três anos antes de acabar com esta guerra. Sam Bicke (Sean Penn) é um "homem honesto e bom", vendedor de mobília que tudo o que deseja é conseguir realizar o seu "sonho americano" de fortuna e sucesso sem ser obrigado a recorrer à mentira. A vida é que não lhe corre nada bem... Depois de se ter demitido da fábrica de pneus do irmão, a mulher abandona-o e junta-se a um rapaz com um Cadillac e começa a ficar cada vez mais chateado com os seus novos patrões por o obrigarem a mentir para poder vender. Cada vez mais frustrado com a vida, Sam decide matar Richard Nixon, na opinião do seu patrão o ídolo de todos os vendedores porque conseguiu vender-se a todo o povo americano duas vezes com a mesma mentira, gravando numa cassete que enviou para um maestro (muito sinceramente, não me lembro do seu nome) as suas razões...
O velho retrato do assasino coitadinho que foi criado pelo mundo que o rodeia, este filme, baseado numa história real, conta com uma excelente interpretação de Sean Penn, num papel que lhe assenta como uma luva, da personagem principal, uma pessoa calma, muito introspecta e que nos faz lembrar Sean Penn numa das suas melhores intrepretações em 21 gramas. Um filme muito pesado, que vale a pena ver em casa mas que, sinceramente, penso que foi um deperdício do dinheiro que dispendi para o ver no cinema já que não me parece um filme de cinema.


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Wassily Kandinsky: On White II (1923)


sexta-feira, abril 01, 2005

Patrick Süskind: O Perfume

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Hoje queria contar-vos o que senti a ler este livro que tem como subtítulo História de um assassino. O livro foi publicado pela primeira vez em 1985, mas tenho a certeza que é do tipo de livros que vai acabar por ficar. O autor, de nacionalidade alemã, antes de lançar o Perfume, dedicava-se a escrever peças de teatro e para a televisão. O perfume foi o primeiro livro que ele publicou, e que começo. Acho que no caso do Patrick podemos dizer que ele vai seguir a regra do “Não há amor como o primeiro”, pois duvido muito que publique outro livro com esta qualidade.

Os gajos lá do lado do Bush dizem que um livro é bom ou não pelo seu plot, ou seja, pela sua essência (a nível da história, ou do enredo). Este é um bom exemplo, tem uma história fantástica (há quem diga que é verídica, outros nem por isso) e prende o leitor, coisa que poucos livros com tantas descrições o fazem. É talvez devido a esse facto que este livro se tornou famoso. A história gira em torno de uma personagem, Grenouille, que nasceu e a mãezinha dele deve ter pensado que fez um cócó, pois abandonou-o logo a seguir. O jovem, sempre rodeado de horror vive a cheirar tudo o que encontra, sempre procurando novos cheiros e perfumes. Sim, o ávido leitor poderá achar que por vezes Grenouille até andará a cheirar um outro pó branco, mas, temos de ter em conta que isto foi no século XVIII. Não conto mais a história, vocês que a leiam.

Queria agora pensar um pouco na razão deste livro se ter tornado tão conhecido. Alguns críticos opinam que ele ressuscitou no final do século XX o estilo literário de outro alemão, Thomas Mann (1875-1955), muito conhecido pela sua Montanha Mágica. Na minha (reles) opinião acho que é interessante a sua tónica, embora seja uma escrita muito virada para a descrição. Mas mesmo insistindo em todos aqueles nomes de odores, essencias, óleos (o nome que mais gostei é Patchouli), Süskind consegue implementar um bom ritmo, tornando-se no final algo agradável à leitura. É inegável que o seu conhecimento sobre os cheiros é extenso e, por vezes, muito bem adaptado, fazendo o leitor imaginar os cheiros, principalmente os maus como o de esgotos, de mortos... Mas a questão que queria realçar é que ele acaba por “impingir” certos termos que ele previamente estudou, não aparecendo de forma natural no contexto. Percebem o que quero dizer? Não digo com isto que eles apareçam de maneira incorrecta, mas eu gosto de ler um livro que, de certa forma, pede certas informações. Não gosto muito quando elas caem do céu e nos são dadas de forma quase forçada. Tenho muito aquele preconceito do gajo que chega e que diz: "Olha sabias que o sexo das tartarugas se vê na concavidade da base das suas carapaças?".

Agora algumas coisas boas: a personagem Grenouille é fantástica, a forma como evolui através do livro e vai aprendendo de forma obediente e submissa os vários ofícios na vida de perfumista, acaba por ser uma boa parábola de um requinte de malvadez da história. Quem possui um dom, como do de Grenouille, o de distinguir todos os cheiros existentes à face da terra, acaba por ser descompensado noutros aspectos sociais e intelectuais. Acabando finalmente por se revelar como um assassino sem escrúpulos. Tudo pelo cheiro humano, pelo “fluido letal”.

O final é daqueles finais que muitas vezes enquanto adolescentes pensamos, “Giro era se tudo acabasse numa granda ...” Epá, não vou dizer. Se calhar alguns de vocês ainda não leram o livro e eu não posso dizer como é que acaba. É surpreendente, admito que não estava à espera. E sinceramente, não estava à espera de pior (?). Se quiserem um bom livro para ler, sem ser muito pesado (200 gramas), esta pode ser uma boa ideia. E há quem diga (pauloabx) que depois de lermos o livro ficamos a cheirar tudo, a procurar os cheiros em qualquer coisa que nos aparece à frente. Eu não sou desses... Não gosto de meter o nariz onde não sou chamado...


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