SiteA escolha deste álbum para o meu primeiro post não é por acaso. Esta é a minha banda nacional do momento. Chamou-me à atenção no segundo álbum, o Vinyl, já de um distante 1998. O álbum seguinte foi o Film de 2001, já conhecido por quase todos os atentos da música nacional. Mas interessa aqui analisar o AM/FM. Se existem bandas que evoluem na sua música, os The Gift são um exemplo bem bom.
Temos no AM um disco que constitui o aperfeiçoamento de todas as técnicas sonoras à lá Massive Attack, ou seja, o conceito de ambiente sonoro é explorado ao máximo. A grande vantagem que eu vejo nos The Gift é que para além do multifacetado Nuno Gonçalves com todos os arranjos sonoros, vem a completar a voz da Sónia Tavares que fits like a glove neste ambiente suprasónico. Não quero comentar os pormenores técnicos da voz, quero sim alertar alguém que pense ouvir o disco, que veja o DVD que acompanha os primeiros CD’s lançados. O DVD é constituído por um conjunto de filmagens “caseiras” da Vinyl Tour e da produção em estúdio deste álbum. Quem pensa que é um vídeo secante, engana-se. Mostra o bom e o mau da banda, os podres são realmente os mais interessantes…Hmmm…Nasty.
Foi por ver esse DVD que a obra dos Gift me aliciou ainda mais. Ver a Sónia Tavares com o seu feitiozinho como só as mulheres conseguem (não fossem elas a melhor coisa do mundo) e como todos os membros reagem a casas vazias, a discotecas que mais parecem bares de engate. Enfim, imperdível. Por outro lado o DVD alertou-me a certos pormenores de produção que identifiquei no disco. Os ambientes sonoros incluem tantos instrumentos que só ouvindo e repetindo se identificam. Sou sincero, as primeiras 5 vezes que ouvi o disco apenas consegui ouvir a voz dela. Inebriante.
Para acabar esta review ainda muito desorganizada (não fosse ela a primeira) tenho de dizer que o lado FM do disco já não é tanto para mim. Acho que esse lado, no qual se inclui o single Driving you slow (com um vídeo clip que me faz lembrar o apple ipod, tudo branquinho...seja isso bom ou mau) já não é sublime como o primeiro lado. As músicas são mais femininas, sem aquele toque sonoro que me prende e me tira o ar, talvez mais indicado para as actuações ao vivo. Que são o sustento de qualquer artista. Exemplo disso é o segundo tema 11.33. É daqueles que soa melhor com a aparelhagem no máximo e a abanar a cabeça. É nestes temas que nos lembramos dos The Gift ao vivo, quem já viu sabe do que estou a falar. (esta é a chamada publicidade implícita, porque os que ainda não viram ficaram um bocadinho que seja curiosos de saber do que estou a falar…claro que agora com esta adenda já perderam toda a curiosidade)
Executive Summary: quem não ouviu e sentiu este AM/FM vai ter de ouvir, nem que seja para sentir o álbum, nem que seja para pensar um pouco na música nacional e o quanto ela é importante para nós no exterior e para cada um de nós, no interior de cada um. Aproveitem...
Olá amor!
Bem, começo por dizer que o vosso blog até está "original"!
Mas...já agora, tentem mesmo que ele seja ainda mais...
Falem de temas pertinentes, obriguem a que quem faz os comentários possa também participar na construção do blog!
Isto é uma mera opinião
Best regards from NY! Buy a ice machine in columbia sc Sebo upright vacuum cleaners
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